Odiado ou amável? Malabarista Não evite o inevitável Olhos na pista É confuso, só não é necessário Visionário até que tape sua vista, né? Canaliza aquilo que eleva sua brisa Me diga, o que te motiva entrar na briga? E por qual sorriso evitaria? Eu era o engraçado na turma Hoje só silêncio nas ruas Amanhã talvez esteja em casa Mas antes disso é preciso ser uma Nasci abalado, mas me acostumei, por isso sigo firme A linha tênue de certo e errado Opiniões que não fazem regime Deixa que eu memo me salvo E saiba que eu memo me afundo Meu único público alvo Por isso eu acabo com tudo E tudo aconteceu depois que subi no palco Senti a responsa do mic Tinha muita letra, só que faltava base Não remenda assim, tá ligado? E foi aí que eu penhorei minha bike Mas quase que acreditei quando falaram que era fase Juro, quase, mano, corra Mas não se atrase Isso ainda é sobre dar sentido pra essas frases Eu sei que não é nada por acaso Mas dependendo do caso, pensar assim me parece injusto Como se algo já foi justo por aqui Ontem te falei sobre mudar de casa Reflexo de dentro interfere fora Relações de momento me guardam na casca Enquanto distinções me aguardam no agora Quase são dois costurando o laço A falta de postura doutrinando o apto Não quero agradecer num amanhecer robótico O pós-apocalíptico parece próximo Pague o preço de nascer no século Fazer nada sério Me sinto preso Todo lugar tem tela Linhas amarelas Pelas rodovias Rumo ao que nos resta Vou buscando os olhos Corpos inquietos Aviões flutuam Ao inflar dos egos Comparar de antes Plantam objetos Observe instantes Forma de dinheiro Vários de nós se encontram distantes Vários de nós se encontram distantes