Uma cigarra inaugurando o verão Um cigarro a menos, agradece o pulmão O sono revigora, fé na vida e no agora Mas antes que melhore, pode crer que ainda piora Então simbora, mãos a obra Que a Deusa não da asa a cobra Quando dá, tira o veneno Quebra solda bem na dobra Nem as Amarok, nem as tropa de choque Vamos parar o trem, e o que vem é reboque Aos poucos eu vou, os cacos eu colo Levanto e não bolo, sei bem onde estou E quando me esqueço, as vezes eu bolo Me ponho no colo, me volto ao começo Aos poucos eu vou, os cacos eu colo Levanto e não bolo, sei bem onde estou E quando me esqueço, as vezes eu bolo Me ponho no colo, me volto ao começo De manhã, a vida me acordou Pela janela eu vi, passou Pôr do Sol, olhei dentro de mim Desde o começo ao fim, eu sou A história acontece, o espelho não falha A pessoa humana vai no fio da navalha 2020 e tal e muitos no abismo Bate depressão, bate capitalismo Será se tava certa a profecia maia? Será cabia um beijo aquele dia na praia? Benefícios e danos Paz de espírito, anos Num piscar de olhos já passaram tantos anos Aos poucos eu vou, os cacos eu colo Levanto e não bolo, sei bem onde estou E quando me esqueço, as vezes eu bolo Me ponho no colo, me volto ao começo Aos poucos eu vou, os cacos eu colo Levanto e não bolo, sei bem onde estou E quando me esqueço, as vezes eu bolo Me ponho no colo, me volto ao começo De manhã, a vida me acordou Pela janela eu vi, passou Pôr do Sol, olhei dentro de mim Desde o começo ao fim, eu sou De manhã, a vida me acordou Pela janela eu vi, passou Pôr do Sol, olhei dentro de mim Desde o começo ao fim, eu sou