Luz das estrelas brilhando azuis Em um céu lilás, que é capaz de enfeitar o anoitecer Lua que vai surgir, e talvez assim o universo conspire enfim Um paletó na cadeira espia a cabeça vazia Felizmente um tranquilo espairecer Ligo a TV por vício, vejo o precipício Hoje não vai me aborrecer Som das notícias que já conheço, não mereço e esqueço Os milagres não me seduzem mais Tais fantasias são como um coração sem juízo que se desfaz Mas a esperança descansa e espera pela primavera E prospera num devaneio audaz Faz com que uma ilusão desça à minha mão Competência com o pé no chão E a maldade ausente Sem reinar demais e dormir doente Só deitar em paz e acordar pra sempre Sem reinar demais e dormir doente Só deitar em paz e acordar pra sempre