Por todas as coisas Que as palavras não podem contar Tão natural o rito Costumeira toda expressão De me tirar o riso Justificada como diversão Mas o viés é claro Tão claro como a palma da tua mão Quero ver meu povo sorrir Quero ver deixar as marcas no passado Sem herança e construir Quero ver meu povo sorrir Pois tamanha é a beleza Nossa raça, realeza de existir Por todas as coisas Que as palavras não podem contar Tão desleal o medo Ver no espelho a dor de um ancestral Roubar a autoestima De quem roubou mais, muito mais de nós Pra devolver ao povo A força, a luz, a cor da nossa cor Quero ver meu povo sorrir Quero ver deixar as marcas no passado Sem herança e construir Quero ver meu povo sorrir Pois tamanha é a beleza Nossa raça, realeza de existir