Existe um eterno ciclo De lidar com vaca véia Comprar seca e vender gorda Essa sempre é a ideia Mas não é bem por aí Que se maneia o leitão Compra elas por vazia E te assusta com a parição Quando tu quer nunca tem Se não quer tem de montão Se comprar não olha a boca Pra não ter desilusão As mais cacos sempre parem Isso é regra sagrada Cospem um atrás do outro São pior que capivara De lidar com vaca véia Tô ficando calejado E quando não erro na compra Na venda sou enrabado Mas não mudo meu sistema E não floxo meu garrão Quando eu não empato brick Perco dinheiro de montão Na compra é esse suplício E no vender é de costume Só mostrar para o tropeiro E já começa o queixume Reclama do rendimento Pergunta se tem terneiro E por bem pouquinha coisa Tem desconto em dinheiro Se for pequena é pequena Se for grande é fartura Me refugaram duas vacas Por excesso de gordura Mas fiquei sem entender O que ele desejava Pois se ela tava bem gorda O que é que lhe faltava? De lidar com vaca véia Tô ficando calejado E quando não erro na compra Na venda sou enrabado Mas não mudo meu sistema E não floxo meu garrão Quando eu não empato brick Perco dinheiro de montão Após o carregamento Já começa a aflição Inventam mais alguns descontos E alguma condenação Atestam tuberculose Se deu baixo rendimento Já matei muitas em casa E nunca vi esse momento E depois pra receber Tu sempre paga os pecado E foi só tu carregar Sai um “zum zum” que tão quebrado Mas quando entra o pagamento Me sai um peso da ideia E eu começo tudo de novo No ciclo das vaca véia De lidar com vaca véia Tô ficando calejado E quando não erro na compra Na venda sou enrabado Mas não mudo meu sistema E não floxo meu garrão Quando eu não empato brick Perco dinheiro de montão