Na infância eu corria, tropeçava pelo chão Cada queda uma aventura, cada riso, uma lição Hoje os passos são mais lentos, o corpo já cansado Mas a alma ainda lembra do menino animado No terreiro eu brincava, sempre pronto a cair Joelhos ralados, mas vontade de sorrir Agora o tempo pesa, cada passo é devagar Mas a vida me ensinou a nunca desistir de amar Tropeços de criança, quedas sem parar A vida foi mudando, mas aprendi a levantar Do menino ao senhor, o tempo a ensinar Cada tombo é um passo, pra gente se encontrar Brincadeiras no quintal, risos pelo ar Hoje as memórias vêm, fazem o velho sonhar Do carrinho de madeira à bengala na mão Cada ruga uma história, cada queda uma lição Na juventude tudo é festa, o futuro é promessa Agora os dias passam, cada um é uma peça O tempo não perdoa, mas guarda no coração As quedas da infância, os tropeços da emoção Tropeços de criança, quedas sem parar A vida foi mudando, mas aprendi a levantar Do menino ao senhor, o tempo a ensinar Cada tombo é um passo, pra gente se encontrar As pipas no céu, os sonhos a voar Hoje as histórias são o que tenho pra contar A vida é um ciclo, do começo ao fim Menino arteiro, velho sábio até o fim Tropeços de criança, quedas sem parar A vida foi mudando, mas aprendi a levantar Do menino ao senhor, o tempo a ensinar Cada tombo é um passo, pra gente se encontrar