O Justo foi condenado, a Verdade silenciada Mas a cruz que O ergueu, foi também Sua estrada Ainda nos dias de hoje A verdade é desacreditada, a mentira se exalta O certo é ridicularizado, o erro é aplaudido Mas no alto do madeiro, o Amor foi erguido Nós somos uma cruz, carregamos a escolha Cravamos os pecados ou os deixamos à sombra Na cruz não há fim, há renascimento Onde o pecado morre e nasce um novo tempo As vozes gritam: Crucifica-O agora Pilatos lava as mãos, e o Seu santo sangue jorra E cada chicote, cada dor suportada Tornou-se a chave que a morte selava Nós somos uma cruz, carregamos a escolha Cravamos os pecados ou os deixamos à sombra Na cruz não há fim, há renascimento Onde o pecado morre e nasce um novo tempo Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem A cruz não condena, ela é um chamado A terra treme, o véu se rasga O amor venceu, e a morte se cala Pois ao terceiro dia, a pedra rolou O túmulo está vazio, Ele ressuscitou Nem a morte pôde segurá-lo O Rei vive e para sempre viverá Nós somos uma cruz, carregamos a escolha Cravamos os pecados ou os deixamos à sombra Na cruz não há fim, há renascimento Onde o pecado morre e nasce um novo tempo Está consumado, o caminho foi traçado A cruz está vazia, Cristo ressuscitado