Foi no estado de Goiás há muitos anos passados Lá esta um velho galpão foi morada dos escravos O muro é feito de pedra, foi trabalho dos escravos No tempo que Goiás Velho era a capital dos estado Lá existe um preto velho parece ser encantado Ele me contou de pressa tudo que foi no passado. O Barão que dava as ordens, o seu carrasco cumpria E a cana no engenho dos escravos que moíam E o serviço era dobrado, trabalhavam noite e dia Quase não tinham descanso e muito pouco comiam No mercado dos escravos tinha leilão todo dia O barão fazia a compra o carrasco que escolhia. E num lote de escravos que foram lá rematado Veio uma mulatinha, o barão ficou gamado No prazo de pouco tempo ele estava apaixonado Mulatinha se acanhava com carinho e agrado Aonde a escrava ia o barão estava a seu lado Alguém falasse com ela, ele ficava enciumado. O barão lhe conquistava, mulainha não queria Ela ficava assustada sem saber o que fazia Seu amado quando soube que a mulatinha sofria Com seu punhal afiado o barão ele seguia Sem saber que os capangas tinha feito armadilha Mataram o escravo enforcado na mais triste covardia. Mulatinha quando soube que mataram seu amado De joelho ela jurou meu amor vai ser vingado O barão comemorando bebeu e ficou atordoado Agarrando a mulatinha acabou no chão deitado Com um golpe bem certeiro no seu peitofoi cravado Mulatinha usou um punhal do seu amado enforcado.