Não estou afim de bancar Chapollion E decifrar teus sonhos e hieróglifos freudianos Fruto de teu esfíngico inconsciente Pois é o seguinte não acho uma boa dormir no ponto Dá uma de tonto e vomitar pelos divãs As coisas chãs e vãs tão próprias do cotidiano O negócio é armar uma doidera Ir pra Juliano Moreira E esconder-se no tempo Fingir tocar piano tal como Nazareth E terminar afogado em algum lago anônimo