Seus olhos são duas araras que cruzam o espelho cristalino e a dor Da língua podre que se alastra no azul, no verde e na prata chorou O meu amor Terra, vento, fogo forjando a cidade os pigmentos que se alteram da vista da laje Vão caçando caxangá em zigue-zague Atravessando um muro de silêncios no voo de um Albatroz Atravessando um muro de silêncios no voo de um Albatroz Terra, vento, fogo forjando a cidade os pigmentos que se alteram da vista da laje Vão caçando caxangá em zigue-zague Atravessando um muro de silêncios no voo de um Albatroz Atravessando um muro de silêncios no voo de um Albatroz Lá ra ra ra ra ra ra ra Lá ra ra ra ra ra ra ra Atravessando, atravessando, atravessando, atravessando muros Atravessando, atravessando, atravessando, atravessando muros de silêncios Num voo num voo num voo Atravessando, atravessando, atravessando, atravessando muros Atravessando, atravessando, atravessando, atravessando muros de silêncios Num voo num voo num voo Lá ra ra ra ra ra ra ra Lá ra ra ra ra ra ra ra Seus olhos são duas araras que cruzam o espelho cristalino e a dor Da língua podre que se alastra no azul, no verde e na prata chorou O meu amor