Vista assim do alto Mais parece um céu no chão Sei lá Em Mangueira a poesia feito um mar, se alastrou E a beleza do lugar Pra se entender tem que se achar Que a vida não é só isso que se vê É um pouco mais Que os olhos não conseguem perceber E as mãos não ousam tocar E os pés recusam pisar Sei lá não sei Sei lá não sei Não sei se toda beleza de que lhes falo Sai tão somente do meu coração Em Mangueira a poesia Num sobe e desce constante Anda descalça ensinando Um modo novo da gente viver De cantar, de sonhar, de sofrer Sei lá não sei, sei lá não sei não A Mangueira é tão grande Que nem cabe explicação Sei lá não sei, sei lá não sei não A Mangueira é tão grande Que nem cabe explicação Me leva que eu vou, sonho meu Atrás da Verde e Rosa só não vai quem já morreu Me leva que eu vou, sonho meu Atrás da Verde e Rosa só não vai quem já morreu Quem me chamou? Mangueira Chegou a hora, não dá mais pra segurar Quem me chamou? Chamou pra sambar Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá, oh Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá Chegou oh, oh, oh, a Mangueira chegou Chegou oh, oh, oh, a Mangueira chegou Chegou oh, oh, oh, a Mangueira chegou