Mar celeste que vislumbra o céu Sonhos presos num anel de papel Casamento é sentença, prisão cruel E o amor só vive quando é fiel A si mesmo, à brisa, ao instante Ao riso livre e delirante Vou vivendo o dia a dia Cantando a dor e a alegria Coisas e mais coisas vêm Peito aberto, alma também Num bar qualquer, verso e prosa De Minas a Copacabana, rosa A cultura é o passado e o agora Depende do que o coração decora E mesmo que o mundo te empurre pra trás A luz te chama, te pede: Vai mais Sigo a luz, sem olhar pra trás Mas busco os velhos sinais Com meus ancestrais, eu danço no cais Entre o mar e a paz Sigo a luz, sem olhar pra trás Liberto e em paz Sigo a luz, sem olhar pra trás Mas trago o tempo nos meus ideais De Minas a Copacabana, eu sou cais Canto o mundo em versos imortais Sigo a luz, sem olhar pra trás Pra frente é que a vida faz Nas ruas a cidade respira e inventa Histórias de gente que luta e não aguenta Risos e lágrimas, tudo se mistura Na vida, o caos também é ternura O tempo passa, mas deixa lição Cada passo marca uma canção Entre o velho e o novo, sigo navegando Com o coração aberto, sempre amando A cultura é o passado e o agora Depende do que o coração decora E mesmo que o mundo te empurre pra trás A luz te chama, te pede: Vai mais Sigo a luz, sem olhar pra trás Mas busco os velhos sinais Com meus ancestrais, eu danço no cais Entre o mar e a paz Sigo a luz, sem olhar pra trás Liberto e em paz Sigo a luz, sem olhar pra trás Mas trago o tempo nos meus ideais De Minas a Copacabana, eu sou cais Canto o mundo em versos imortais Sigo a luz, sem olhar pra trás Pra frente é que a vida faz