No espelho nem eu mesmo acredito Nas palavras que eu mesmo digo Entre por favor Sinta-se a vontade Entre por favor Veja você no meu lugar Às vezes o que não foi dito se revela E o infinito é tão modesto Frente à rosa na janela Encanto e dor é tempo e bons conselhos E a verdade em gotas raras Sempre escapa entre os meus dedos Espelho quebrado Razão passional Sorrisos aéreos não descem Dor e amparo em dose cordial Espelhos quebrados refletem São doze cordas que me enforcam Sozinho assim eu não me afogo não São doze cordas que me enforcam Sozinho assim eu não me afogo Como um louco devaneio Tenho anseio e solidão Tenho apego aos seus cabelos E as idéias de Platão Vivo em tese pelo avesso Minha angústia é multidão Tenho apego aos seus cabelos E as idéias, idéias...