Eu olho pela janela, eu vejo o mundo lá fora Onde as ruas não têm esquinas onde perde-se o meu olhar Eu vejo uma luz no cerrado, nuvens, o céu perto de nós A cidade onde quase tudo foi planejado, de novas idéias e canções Eu olho pela janela, eu vejo o mundo lá fora Onde as ruas são tão largas, que idéias costumam não se encontrar Eu vejo a luz do horizonte, vontades e indignação Repugnância aos indivíduos que fazem da vida uma corrupção Eu sou da Capital, eu moro longe do mar Mas não me leve a mal eu vôo nas asas da cidade que aprendi a amar Eu sou da Capital, eu moro longe do mar Mas não me leve a mal eu vôo nas asas da cidade que aprendi a amar (repete 1º estrofe) (refrão)