Tentei resolver mas dificultou Tornou-se impossível porque já se passou Eu disse a toda a gente que este dia nunca nunca viria Mas meramente não se confirmou Contava a toda a gente que nem estrias nem borbulhas havia Na pele em que esta ferida se instalou A mão que fica sem polegar não se agarra Fica impossível de agarrar seja o que for E em todo o seu esplendor Chega insuflada, pelo céu traz a chuvada Ninguém escapa à sombra escura desta nuvem Nuvem negra Nuvem carregada Emancipada, aparecida pra’la calada Nuvem negra, mãe desta chuvada Nascida a meio do Verão Resta saber o que acontece agora Qual dos nossos sonhos vai ficar de fora? Foi posto um prato à mesa a mais, e mais comida fervia Onde eras tu ninguém se vem sentar E é com toda a franqueza que, até ver chegar a clara do dia O plano é só sorrir e acenar A mão que fica sem polegar não se agarra Fica impossível de agarrar seja o que for E com todo o seu vigor Fica prostrada até bater esta pancada Ninguém escapa à sombra escura desta nuvem Nuvem negra Nuvem carregada Emancipada, aparecida pra’la calada Nuvem negra, mãe desta chuvada Que ao ir embora quase que levavas outro irmão É pra melhor se mal aqui tu estavas Não há melhor razão pra’ra querer partir Vais à procura do que mais amavas Mas ficas perto, não nos vamos despedir É pra melhor se mal aqui tu estavas Não há melhor razão pra’ra querer partir Vais à procura do que mais amavas Mas ficas perto, não nos vamos despedir É pra melhor se mal aqui tu estavas Não há melhor razão pra’ra querer partir Vais à procura do que mais amavas Mas fica esperto, não nos vamos despedir