Na selva de concreto, eu vejo a dor Crianças sem futuro, mães sem amor O sangue corre livre pelas ruas sem lei Enquanto o sistema finge que não vê Onde está o amor? Onde foi parar? A paz que a gente sonha não pode acabar Enquanto a bala voa e o ódio prevalece A humanidade esquece que o amor enobrece Olhos tristes, almas perdidas O som do choro ecoa nas avenidas A paz implora um pouco de atenção Mas a ganância segue dominando o coração Onde está o amor? Onde foi parar? A paz que a gente sonha não pode acabar Enquanto a bala voa e o ódio prevalece A humanidade esquece que o amor enobrece Se o amor fosse arma, a guerra acabaria Se a paz fosse voz, o mundo ouviria Mas enquanto a dor for o som dominante A esperança resiste, mas segue distante Onde está o amor? Onde foi parar? A paz que a gente sonha não pode acabar Enquanto a bala voa e o ódio prevalece A humanidade esquece que o amor enobrece Vamos semear a paz, fazer o bem Pois o amor é a cura que nos mantém Na batida do reggae, vamos lembrar A humanidade só precisa aprender a amar Nos becos e vielas, a tensão é constante O medo se espalha, o amor é distante Mas na voz do povo, o grito é forte Pedindo liberdade, querendo a sorte Onde está o amor? Onde foi parar? A paz que a gente sonha não pode acabar Enquanto a bala voa e o ódio prevalece A humanidade esquece que o amor enobrece Olha o irmão de frente, só quer a paz Mas o ódio no coração não deixa ele ser capaz A violência não resolve, só traz mais dor É hora de unir forças e espalhar o amor Se a rua fosse canto, a revolução seria Se a paz fosse luz, todo mundo veria Mas enquanto a ignorância prevalecer O reggae vai ser a voz para vencer Onde está o amor? Onde foi parar? A paz que a gente sonha não pode acabar Enquanto a bala voa e o ódio prevalece A humanidade esquece que o amor enobrece Que o som do reggae leve a nossa mensagem Que a união seja a nossa verdadeira viagem Vamos plantar a paz, colher o futuro E com amor, mudar o mundo, sem medo, sem muro Onde está o amor? Onde foi parar? A paz que a gente sonha não pode acabar Enquanto a bala voa e o ódio prevalece A humanidade esquece que o amor enobrece