Ela falava e deixava, deixava todos sozinhos e ninguém sabia quem fazia aqueles bolinhos e a sua volta só o mundo a rodar e ela fazia coisas que não podia lembrar... E ela podia pensar, mas não podia voltar ...era muito normal e percebia que era tudo tão igual. Ela ia pra casa pra se manter ocupada demais. E se divertia mas nem sempre ela ia atrás. Não entendo como alguém podia viver assim. Mas ela sempre disse que não ia fazer sentido pra mim... Sempre a dançar, sempre a sorrir em um momento ela não vai parar e não vai sobrar alguma coisa pra dizer, só outra história pra contar. E não havia nada pra se preocupar e não havia culpa pra se carregar e não havia tempo pra se desperdiçar ou pensar em voltar...