Na noite fria, a Lua amiga é testemunha Guarda segredos e as lembranças de nossas vidas No som do carro, a companhia da velha música No nosso filme, em cada cena, foi nossa trilha No para-brisa escorre o choro da madrugada A Lua mansa, em sentinela, sempre calada Rasga no peito os cravos finos da ilusão Vou pela noite, mais um parceiro da solidão No para-brisa, escorre o choro dessa saudade Vai serenando, regando as flores na madrugada No para-brisa, escorre o choro dessa saudade Vai serenando, regando as flores na madrugada