Quem faz check-in pra ver o Cristo Redentor Ganha tour pela mortandade maior que de El Salvador As férias com buggy, bonde e praia de nudismo Incluem 24 milhões próximos do canibalismo Com motivos para fazer Air France sofrer atraso Com ameaça de bomba, aeroporto evacuado Se o hotel não for invadido, o clima amistoso é apresentado No musical Rei Leão, por um Le Misérable trepado Tapete vermelho do país dos campos camuflados De extermínio, refugiados, trabalhos escravos Com 96% matriculados, aprendendo português Pra escrever 'opressão' com lençóis, no xadrez No Vietnã sul-americano, o massacre é institucionalizado Por isso o delegado faz busca atrás de sequestrado Tenta achar, entre as arcadas de rival da facção Microvestígios do colega de profissão O indicador financeiro forjado não apaga Que a nova classe média definha em senzalas Que a infantaria mirim do Congo, Libéria Não supera os meninos com AK nas 16 mil favelas Por trás do cartão, tem viatura incendiada Porque tropa posiciona preso e dá tiro de borracha Por trás do cartão, tem site de pornografia Que expõe criança no Sex Shop, como mercadoria Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo Alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos, que embalam caixões doados Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo Alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos, que embalam caixões doados Desembarcar no paraíso é voltar no passado Quando seres humanos eram comprados em classificados Quando máscaras de torturas deformavam rostos E o conceito liberdade, justiça e fraternidade era esboço Sem salvamento da Otan ou força aliada Seguimos em trincheiras como a nação mais arrasada Repleta de arrependido por não ter feito dinheiro Trazendo chá e coca de Pedro Juan Caballero Tivesse sido ousado e me captalizado Não faria plantão no mercado pelo alimento estragado Não aparece no reclame do Ministério do Turismo A ciência que clona físicos subdesenvolvidos Nem a técnica policial de graxa e areia na bala Pra ranhura na balística apontar outra arma A viagem é pelo circuito onde somos filmados Zerando a conta corporativa do empresário Onde a despolitização faz a meta do gabinete Virar silk da Civil perfeito no colete Ferramenta para dar blitz na loja, às nove Horário em que a Transvip faz o recolhe Por trás do cartão, meu 1-5-5 é encarceramento Já o boy que mata o pai, sai livre depois do julgamento Por trás do cartão, com bunda e fio dental A mãe visita três filhos no sistema prisional Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo Alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos, que embalam caixões doados Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo Alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos, que embalam caixões doados Sou da ala contra copa e olímpiada Que crê que verba de estádio devia ser investida em vida Pra nunca mais um de nós ter que cobrir o rosto Ou responder: Senhor comprei a arma na feira do rolo Turista vai se divertir vendo as blitz nas vans Que levam mães e esposas pra presídios de manhã Tenente adora revirar jumbo, escarrar na macarronada Quebrar Tupperware, deixar sacola rasgada Tradição centenária exclusiva do antro Onde homofóbico preside comissão de direitos humanos O gringo vai conhecer o povo no fogo cruzado Que, mesmo em saco pra cadáver, não sabe o que é dizimado Preocupado com gírias, com ouro do pingente Vamos cedendo DNA para genética forense Reforçando a frase no repetido submundo podre Fulano vivo teria tantos anos hoje Da hora seria os manos voltando da saidinha Falando que o ganho não é para bebida, two one two e farinha Aí Edu, catei 10 mil no estouro do engravatado Nove conto vai pra casa e um pro supletivo acelerado Por trás do cartão, pessoas com ossatura à mostra Moram em baixo de lonas, sacos, sobras de obras Por trás do cartão, os Maurício de Souza usam o talento Deixando o carro no estacionamento pra ver Se não tem rastreamento Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo Alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos, que embalam caixões doados Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo Alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos, que embalam caixões doados