(Eu olho o céu através da prisão, grades, a porta, o sol a brilhar) E então posso ouvir longe, longe a cantar A ave no azul tão livre a voar Me faz recordar da lei do Senhor A lei que ensinou não matar, não matar (Mas um dia eu matei e pago amargurado na prisão, o crime que fiz) Pobre ave de um céu vive a dominar A ensinar que só Deus pode a vida tirar (Pelo resto de minha vida terei seis barras de aço, seis barras de aço entre as estrelas e eu) Pobre ave do céu penetrou na prisão E lhe ofereci as migalhas de pão Humildemente pousou e comeu nesta mão Que um dia matou e hoje implora o perdão (Eu olho o céu através da prisão grades, a porta, o sol à brilhar) Ainda fico a ouvir longe, longe a cantar A ave no azul tão livre a voar Seu canto liberta minh’alma a voar No céu do perdão que só Deus Pode dar