Intervalar ideias no correr da vida É libertar cadeias, não perder corrida Assim num intervalo, interrogar o mundo É irmos num cavalo e ver o Sol ao fundo É ter no sangue vento, ouvir o mar É belo o pensamento, é carrossel E só por um momento sermos como heróis No intervalo, o resto vem depois E procurar a tua companhia Cantinho de carinho de nós dois É alegria cantar o amor É dançar dia a dia ou pintar uma cor É sonhar poesia, esculpir uma flor É teatro, magia, é cinema, sabor Uma fotografia ou um livro qualquer É criar harmonia aprendendo a viver Um intervalo agora em tanto fervilhar Olhar rancores lá fora, encher o peito de ar E respirar a calma que o futuro tem Entreabrindo a alma para mais alguém Entrelaçando os dedos a quem vem trazer a uma criança fantasia Pedir a um velhinho o seu conselho É alegria cantar o amor É dançar dia a dia ou pintar uma cor É sonhar poesia, esculpir uma flor É teatro, magia é cinema, sabor É um abraço sufocado Um obrigado que sorri Com um suspiro rasgado Disse-te amor e nasci Disse-te amor Um intervalo em solidão O tempo baila, baila E brinca até mais não E junto vai bailando a ilusão E às vezes a ilusão parece fria Até surgir o ombro de um amigo É alegria cantar o amor É dançar dia a dia ou pintar uma cor É sonhar poesia, esculpir uma flor É teatro, magia, é cinema, sabor Uma fotografia ou um livro qualquer É criar harmonia aprendendo a viver É só isto a alegria, cantar o amor É dançar dia a dia ou pintar uma cor É sonhar poesia, esculpir uma flor É teatro, magia, é cinema, sabor Uma fotografia ou um livro qualquer É criar harmonia aprendendo a viver É só isto a alegria, cantar o amor É dançar dia a dia ou pintar uma cor É sonhar poesia, esculpir uma flor É teatro, magia, é cinema, sabor Uma fotografia ou um livro qualquer É criar harmonia aprendendo a viver