Quando as águas rolaram do oceano Destilei cada mágoa desse mar Solidão inundou meu coração Viajei procurando te encontrar Procurei veredas no infinito Fiz do velho um novo tempo luminar Procurei longarinas no deserto Pra saber quantas léguas caminhar Encontrei vertentes a céu aberto Ví meu verso no seu verso desaguar Poeta que não chora, não sonha. Não ganha abraço Navalha que não corta, não tine Nem tem bom aço Chuva fina que não molha Não é chuva; é mormaço