Sina e sorte ao prenúncio magistral Num colosso fecundo e estridente No mais belo e profundo expediente Da palavra à prosa virginal Ao silêncio um desejo imparcial Aos mistérios um ar inconfidente Ao delírio os vicejos da semente De um sonho febril e imortal Como quem desabrocha e vem dizer Que é vertigem a quimera deste ser Pra sendar o clamor da inclusão Se é tão simples o orgasmo de viver Por que ter que viver o desprazer De não ser o que diz seu coração