Vila Isabel vive hoje em silêncio profundo Não tem mais seresta, não tem mais sambista e nem vagabundo Lá não existe mais roda de samba formada na rua Não tem mais beleza, tudo é tristeza nas noites de Lua Hoje quem passa na Vila lembra o seu passado Porque vê com tristeza o busto calado Do saudoso Noel que parece dizer Quem nasce lá na Vila Nem sequer vacila Mas tudo isso passou Depois da sua partida Que foi e é sempre sentida O seu lugar de sambista ninguém ocupou Não, não, não senhor