O olhar incerto Quase sincero Sem paz consigo Não conta estrelas Nem esboça uma expressão A boca seca D’arcada cega Somente cala Não canta poemas Nem profere uma oração Não sinta fome Finja que dorme, menino Pois não há pão Inquieto, inquieto Sorriso estampado Pela melhor serigrafia (In) quieto, (in) quieto Seringa largada Sob a árvore da esquina Quieto, quieto Já não há dor, só cor Ou nada Dorme, menino Dorme sem forças para morrer Sequer sonhar Dance parado esta valsa intensa Que não aceita deslizes Dos seus pés descalços E depois, menino Dorme