Não sei se é de nós, se é de mim Não sei se foi do tempo, se te perdi Dizem que o tempo leva; ele não te leva a ti E eu que já lhe pedi.. Que já lhe pedi Não sei se te pintei, ou se esperei por ti um dia Nem sei se imaginei amor em ti, na minha utopia Dizem que a mente esquece; ela gravou-te em nostalgia E eu que já lhe disse que não queria Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti E mato a sede na ilusão de gostares de mim, de gostares de mim Eu sei que te esperei, que te chamei nas horas vagas E que até implorei quando disseste que não voltavas Dizem que o orgulho esquece a razão de tanta mágoa Mas o meu esmorece por tua causa Ouvi alguém chamar o teu nome, e sem me aperceber Ganho mais ar nos pulmões, são sensações que finjo não ver Dizem que quem partir acaba por desaparecer Mas hoje passas por mim e eu sinto a terra tremer! Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti E mato a sede na ilusão de gostares de mim, de gostares de mim Mato a sede, eu mato a sede com a ilusão Eu mato a sede, mente-me que eu mato a sede na ilusão De gostares de mim.. que eu mato a sede na ilusão de gostares de mim