Naquele tempo Em que tu eras presidente Da câmara de Lisboa Tinhas ideias E deixavas-os Cheios de esperança Nas reuniões de câmara Deixavas o povo a pensar E todos eles gostavam E outros abraçavam-se a ti Eras um homem Com ambições Mas agora Não passas dum lembe colhões Fodes-nos no IRS Fodes-nos no Iva E agora Até no IUC Muitos de nósjaimão IUC Vamos vender Os nossos chaços Vamos andar a pé E tropeçar nos buracos Dava dez anos de vida Para te ver ajoelhar Nos buracos da rua Que nunca mandaste tapar