Ninguém sabe do meu passado De falsos sempre estou rodeado Sou só mais um Já cansei de ser o bonzinho Aprendi que o mundo é um moinho Me disfarcei de homem comum Não me arrependo, faria de novo Dente por dente, olho por olho Uma pena que não deu tempo De te enforcar, asfixiar Você merece esse pesadelo Desde o dia em que roubou meu emprego Não sobrou vaga naquele elenco Que eu me esforcei pra entrar Você sabia que era meu projeto E fez de tudo pra me apagar Eu te ajudei estudando as falas Nem pra assistir pode me convidar E hoje finge que não me conhece Podia ao menos me indicar Cansei de ir até a final pra nada Na trave sempre estou a esbarrar É quase bom, é quase nada É quase sim, é o fim da estrada É quase noite, é madrugada Mais um degrau, caí da escada Nadei, nadei, morri na praia Azar ou sorte, uma cilada Sou um talvez, alma penada Desilusão, porta fechada É quase bom, é quase nada É quase sim, é o fim da estrada É quase noite, é madrugada Mais um degrau, caí da escada Nadei, nadei, morri na praia Azar ou sorte, uma cilada Sou um talvez, alma penada Pra quê insistir? O eterno quase sou eu! Ô