Sim, não percebo o Sol Nem o fim Sim, pois enfim Não existe luz Solidão não sei o que é Eu não sei (ou sei?) Sim Sim Temor, não tem registro Não Não tem Não tem Não tem Não Sou assim, sim Tripa de metal En deshabillé Luz desta máquina Clareia mar Céu Clareia tudo Sol Morri Dai-nos bem mais óleo, pois hoje a teofania Nas antenas, percebi tão plena Mas quem nunca sabe que esse elo dessa grade da cadeia da Cidade sem fronteira só se quebra com a frieza do sentido Da mania do menino, da menina (solidão eu desconheço) Siga sempre seu avesso! Um começo ainda mais remediável Do que andar correntemente Como a água que se deixa ir com o vento Com o tormento de viver