A mão que toca um violão Se for preciso faz a guerra Mata o mundo, fere a terra A voz que canta uma canção Se for preciso canta um hino Louvo a morte Viola em noite enluarada No sertão é como espada Esperança, de vingança O mesmo pé que dança um samba Se preciso vai à luta Capoeira Quem tem de noite a companheira Sabe que a paz é passageira Pra defendê-la se levanta e grita: Eu vou Mão, violão, canção, espada E viola enluarada Pelo campo e cidade Porta-bandeira, capoeira Desfilando vão cantando Liberdade