Desintegrando para tornar aceito Esse fracasso, ironia, perfeito O meu casulo, esse esconderijo A teia da aranha, prendendo, me esquivo Encarando os brinquedos o dia inteiro Repetindo igualmente o discurso alheio A ordem está dita, só uma vez, não questione Nada que o cômodo solucione Não falará, não ouvirá, faça, faça Não sonhará, sem planejar, farsa, farsa Obedecerá, sem questionar, seja, seja Sem se enganar, veja o olhar, minta, minta Essa vida tão viciada, ilusão que eu já nem sei Impulsos, olhos conduzidos, só assim eu ganharei Palavras mal ditas, desencaixadas Quebra cabeça de peças quebradas Não servindo ao que precisa Vazio que espanta quem se aproxima Diga adeus ao seu triste futuro De universo iluminado, domado pelo escuro Não falará, não ouvirá, faça, faça Não sonhará, sem planejar, farsa, farsa Obedecerá, sem questionar, seja, seja Sem se enganar, veja o olhar, minta, minta Essa vida tão viciada, ilusão que eu já nem sei Impulsos, olhos conduzidos, só assim eu ganharei Essa vida tão viciada, ilusão que eu já nem sei Impulsos, olhos conduzidos, só assim eu ganharei