No sexto capítulo Do livro de João O verso é o doze O livro é Revelação Nos fala este livro De uma visão Que o mundo passaria Por grande aflição O selo foi aberto A terra estremeceu O Sol tornou-se escuro Mais negro que o breu A Lua como sangue Para o mundo escorreu Abriu-se o sexto selo Foi João que escreveu Muitas estrelas Caíram do firmamento Como as figueiras Que soltam seu rebentos Que o Sol se retirou Como um livro que se enrola Que os montes se moveram Para dentro, para fora O selo foi aberto A terra estremeceu O Sol tornou-se escuro Mais negro que o breu A Lua como sangue Para o mundo escorreu Abriu-se o sexto selo Foi João que escreveu Os povos que restaram Fugiram com temor Gritavam para os montes Nos cubra, por favor Da ira do Cordeiro Sentimos mui pavor Clamaram pela morte Mas a morte se ausentou O selo foi aberto A terra estremeceu O Sol tornou-se escuro Mais negro que o breu A Lua como sangue Para o mundo escorreu Abriu-se o sexto selo Foi João que escreveu