O que ele queria era ser independente Aos onze anos, começou a trabalhar No mesmo ano conheceu uma menina Que para sempre ele prometeu amar Correu o tempo e eles não ficaram juntos Aos vinte e quatro, ele decidiu casar Meses depois, veio ao mundo, a sua filha Coisa mais linda de se admirar! Aos vinte e oito, engatou um novo namoro Aos trinta e dois, o tal namoro acabou Daí pra frente ele só fazia farra Até que um dia, dessa vida, ele cansou Aos trinta e sete, casou-se novamente Pensava agora que iria sossegar Mas essa união só lhe deu dor de cabeça Não via a hora disso tudo terminar Independência ou morte? Vamos ver até onde vai a sua sorte! Independência ou morte? Vamos ver até onde vai a sua sorte! Dois mil e vinte, o ano da grande virada Para a sua cidade ele decidiu voltar Aos quarenta e seis, reencontrou a tal menina Que aos onze anos ele prometeu amar Conversaram e decidiram encontrar-se Apaixonaram-se e começaram a namorar Aos quarenta e oito, olha ele lá de novo Dizendo sim mais uma vez lá no altar Dois mil e vinte e três foi um ano especial Lançou um livro dedicado à sua amada Hoje, aos cinquenta, o que ele quer é paz Só quer levar uma vida sossegada Ainda, aos cinquenta, ele tornou-se avô Mais uma vez ele é grato à sua filha Seu neto com certeza será merecedor De todo o amor que terá em sua vida Com inteligência e sorte Ele é feliz e há de ser até a morte! Com inteligência e sorte Ele é feliz e há de ser até a morte!