Perdoe o meu gesto insano E o meu lixo, ano após ano Perdoe-me por ser tão profano Sou apenas um ser humano! Às vezes ajo como um tirano Tão ocupado com o meu cotidiano Quase nunca, então, percebo O quanto eu sou leviano Restos de comida, embalagens Vidros, papéis, materiais orgânicos Madeira, plástico, dejetos humanos Lixo perigoso, resíduos eletrônicos Sou um produtor de lixo Contaminando rios e mares Poluindo o ar, a flora e a fauna E tantos outros lugares Perdoe Gaia, o meu capricho Causando-lhe tanta dor e dano Sou só um produtor de lixo Sou apenas um ser humano!