Um quê de poesia Um tanto de magia Nenê canta a arte popular Vem conhecer o relicário do imaginário que vai encantar Sou viajante trovador em busca da inspiração Na era do lirismo Cantigas ecoavam nos salões Menestréis em feiras e vielas Melodias belas bailavam no ar Em novo mundo renasceu Cruzando mares expandiu Herança em cada trupe pelas ruas do Brasil Tem maracatu, tem congada Bandeira inspirada, surgiu no reisado Riqueza da história, no livro encontrei Cordel que exalta a coroa de um rei Sertões a dentro eu fui conhecer O manifesto de um nobre romanceiro No repente me apaixonei embalado pelo cancioneiro E lá no auto vi a águia voar Com a onça caetana, João Grilo e Seo Major E lá do alto vi a águia pousar Junto à pedra do reino em noite cheia do luar