Eu acho que sempre tive um topete alto Mais alto que o céu Sou o meu próprio Deus e todos meus santos Ator, autor, juiz e réu E eu acho estranho a gente se achar inteiro Com esses cacos no chão Brilhando, mas só quando a luz vem de fora E tropeçando no escuro, baby Deixa a luz entrar No meio da noite na rua, na porta de um bar Mas apaga a luz No meio da piscina, no breu, onde vamos dançar Nada de bom depois das duas Eu entro no carro e tudo balança Olho as estrelas e como elas dançam Eu paro, eu penso, escuto E eu acho que eu sempre tive Uma coisa chata de tentar achar um padrão pra tudo Como se a métrica sempre respeitasse o ritmo E eu acho até meio engraçado Um clarão depois do escuro Promete pra mim que, quando eu explodir Você ainda vai me amar, baby? Deixa a luz entrar No meio da noite na rua, na porta de um bar (Na porta da Mascate na rua Sergipe) Mas apaga a luz No meio da piscina, no breu, onde vamos dançar (Dançar, cantar, pular) Sonho com Nova Iorque, lá não tem o belchior Uma noite na Savassi com a luzes, não tem nada melhor Lembro de Vancouver, BH é bem melhor Um passeio na Liba e o Xodó, não tem nada melhor Deixa a luz entrar No meio da noite na rua, na porta de um bar Mas apaga a luz No meio da piscina, no breu, onde vamos dançar