A ânsia é baguala por baile me adula, pois hoje faceiro
me juntei com uns pila e logo de noite o retoço é uma
fula, e logo de noite o retoço é uma fula, com china e
cordiona no ranço da vila.
  Banho de sanga e os trajes de gala me fazem teatino
cruzador de estrada, mas se uma morena me tenteia o
pala, mas se uma morena me tenteia o pala troco de
rumo nesta madrugada.
  O tio pequeno enruga a sobrancelha a gaita velha se
arrasta num choro até de espora a indiada sapateia, e
a sala fica igual cova de touro.
  Depois de um dia lidando com o gado banho e refugo
na estância e no posto, venho no rasto das beiço
pintado, talvez na farra eu encontre um encosto.
  Sou índio quebra crioulo da costa, lá plantando
nasce e o que nasce se cria eu sou bagual mas é assim
que ela gosta, então deixa que corra o mês por trinta
dia.
  A lua cheia espia nas frestas a polvadeira na
quincha se agarra e eu de chapéu bem quebrado na
testa, e eu de chapéu bem quebrado na testa, procuro a
volta mais mansa na farra.
  Sigo metendo, pois tirar não custa: conforme o dito
é assim que se faz, dançando frouxo um cambicho se
ajusta e se atraco não afrouxo mais.
  Nesta rancheira passo a noite inteira, me
destorcendo e batendo cangaia meio lunanco num tranco
socado, mas bem agarrado num rabo de saia.
    Página 1 / 1

    Letras y título
    Acordes y artista

    restablecer los ajustes
    OK