Na pata do potro, o talho do arame Do sangue no pasto, o golpe no chão Se desata a rédea e a campana do estrivo Vai sonando nos basto' numa prece ao rincão A morte de um pingo da lida da doma É tristeza que assoma no olhar de um campeiro Se vinha brandeando, terciando c'o a espora Num berro que, agora, é silêncio ao potreiro Assim, cruza o rastro o índio vaqueano Buscando abandono do que amadrinhou Saber da trompada que viu contra o mato E o potro veiaco' se descogotou Assim, cruza o rastro o índio vaqueano Buscando abandono do que amadrinhou Saber da trompada que viu contra o mato E o potro veiaco' se descogotou, se descogotou Retornam chilenas e as cordas de arrasto A cincha e os basto' numa ausência de lombo Ficou um pedaço de pampa estendido E o pago sentido no quadro de um tombo Talvez, a querência anoiteça mais triste Mas o campo se arrima na sorte de um outro Ficou a mirada lembrando do estouro Na falta do couro das garrão' de potro Assim, cruza o rastro o índio vaqueano Buscando abandono do que amadrinhou Saber da trompada que viu contra o mato E o potro veiaco' se descogotou Assim, cruza o rastro o índio vaqueano Buscando abandono do que amadrinhou Saber da trompada que viu contra o mato E o potro veiaco' se descogotou Assim, cruza o rastro o índio vaqueano Buscando abandono do que amadrinhou Saber da trompada que viu contra o mato E o potro veiaco' se descogotou, se descogotou