Quando Me Perco Num Grito

César Oliveira e Rogério Melo

Composición de: Rogério Villagran / Ênio Medeiros
tono: C Afinación: E A D G B E
Intro: 
G7  C  G7  C  G7  C  G7  C  G7  C  G7  (C) (C#) (D)

[Declamado]
"Eu venho enforquilhado nesta guitarra baguala
 que até parece que fala, num ponteio debochado.
 A gaita me faz costado amadrinhando os demais 
 no chão dos meus ancestrais abro meu peito agora
 e entro arrastando espora na terra dos marechais."

A7  Dm  A7  Dm

         D                         A7
Venho do tempo em que a potrada veiaca
                              D
Tinha curnilho e maçaroca na cola
      F
E matreriavam quando um par de boleadeiras
          A7                     D
Só por matreira faziam um vôo pachola

                                A7
O entrevero das potradas e das domas
                                        D
Moldaram a estampa do taura em cima das garras
         F
De peito aberto na volteada de um rodeio
           A7                       D
Pealando anseios de sobre-lombo e cuchara
         G             A7            D
De peito aberto na volteada de um rodeio
           G           A7           D       Acordeon
Pealando anseios de sobre-lombo e cuchara

        D                       A7
Este costume de viver pelas estâncias
                                    D
Esta mania de cruzar de um pago ao outro
           F
Peguei faz tempo, sou do lombo do cavalo
        A7                         D
Laço e pealo e não tenho medo de potro

                              A7
Trago na alma uma ansiedade xucra
                                      D
De abrir meu peito e cantar a vida inteira
         F
Pois o destino me fez taura igual a tantos
          A7                           D
E quando canto, sempre canto pra fronteira
         G             A7            D
Pois o destino me fez taura igual a tantos
         G             A7            D       Acordeon
E quando canto, sempre canto pra fronteira

            D                       A7
Sou Rio Grandense, Maragato sem costeio
                                  D
Morro peleando prá defender meu chão
          F
Pois este apego me faz guerreiro de novo
           A7                     D
E traz meu povo pra dentro do coração

                                     A7
Ando no rastro das comparsas e das tropas
                                      D
Que um certo dia se perderam campo a fora
          F
Fiquei solito mateando entre a fumaça
          A7                        D
Que me adelgaça a cada romper de aurora
         G      A7               D
Fiquei solito mateando entre a fumaça
         G         A7               D      Acordeon
Que me adelgaça a cada romper de aurora

[Declamado]
Talvez eu volte um dia numa trovoada
Ou na garganta de um fronteiriço cantor
Erguendo poeira num reboliço de tropa
Que se alvorota na volta de um corredor
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