Uma alma não aprende nada Mas sonha desvairadamente Uma alma de si mesmo admirada A si sonhando brasileira Para todo sempre Perdida de paixão e adiada De ser a alma de toda a gente Almazinha brasileira apaixonada A animar os patriotas eloquentes Ó, alma minha, alma nossa, exaltada A exaltar novos heróis, os mais valentes Pois ser alferes num país banguela É arrancar da tirania os dentes E agora almas nunca dantes encarnadas Habituando-se aos nossos corpos quentes A guerrear contra a elite desalmada No chão da nação ensanguentada No céu das andorinhas revoadas No chão, irmão, irmã assassinada Se soma a nossa natureza exuberada Pois os plantamos como sementes