Meu defunto marido Garcia! Foi um cabra de truz na eleição Brazurura tremenda fazia Todos tinham do cujo um medão! Se riscava num banho a sardinha De cacete ou navalha na mão! Tudo ali transformava em farinha E num frege virava a seção Foi um cabra que nunca desistia Que não ia em tal consagração! Dizia à todos: Não há quem insista Sempre vou tornar a votar na seção! Mas, o cabra ao se casar Logo se deixa viver nesta embolação! Ele era um tolo, que tanto insistia Mas, isto não cá esta como questão Já morreu, há mais quem garanta Mas na cova não pode pousar! Mas na cova não pode pousar! Pois, quando há votação se levanta O defunto vem sempre votar! O defunto vem sempre votar!