Tentativa de fazer as pazes Consigo mesmo não é brincadeira Mas como sempre a gente sempre dá um jeito Passa a chave no pretérito imperfeito Toda forma de satisfazer O próprio ego não é brincadeira Tira essa máscara do rosto Antes que não tenha mais tempo e fique louco O mundo todo vem contra você Mas você não deve ir contra o mundo Dessa vida não se leva nada Seja você nobre ou vagabundo Ou vagabundo Não, não, não tenha medo do que ainda não foi Não, não, não tenha medo de entrar sem permissão Você se toca e vai pra rua E essa luta não é só sua Um filho teu não foge da batalha Pois cansou de viver a base de migalha Todo o sistema vem contra você Na verdade, contra todo mundo Mas por favor não fuja da batalha Seja você nobre ou vagabundo Não, não, não tenha medo do que ainda não foi Não, não, não tenha medo de entrar sem permissão O mundo é seu O mundo é seu Não, não, não tenha medo de entrar sem permissão Acusados de incapazes De fazer da própria vida bela Acordando cada dia mais cedo Pois paz sem voz, não é paz é medo O poeta já nos ensinou Demorou, mas a gente aprendeu A rotina é cúmplice dos incapazes Que trabalham duro até o anoitecer Não, não, não tenha medo do que ainda não foi Não, não, não tenha medo de entrar sem permissão O mundo é seu O mundo é seu Não, não, não tenha medo de entrar sem permissão