Nos corredores brancos, paredes sem cor Teu nome, Leila, riscado no chão As janelas fechadas guardam a dor E não há saída para a razão Os gritos se arrastam atrás da porta Um suspiro gelado que nunca conforta Leila Tão distante e tão presa em mim Leila Como um delírio que não tem fim As grades refletem teu rosto partido Um retrato distorcido no azulejo sujo Os relógios pararam, o tempo perdido E a noite não traz nenhum refúgio Entre os lençóis amarrados, vi teu olhar Um sorriso quebrado que insiste em ficar Leila Tão distante e tão presa em mim Leila Como um delírio que não tem fim Fria, vazia Fria, vazia Leila, Leila Se eu cair, será no teu nome Se eu gritar, será teu nome Leila