A flor que brotou no jardim Manacá Revela o tesouro mais raro que há Explode em beleza a mãe natureza! Amazônia, Amazônia, Amazônia! Lilás e branco são matizes desse enredo A razão do meu povo cirandar Na voz do poeta, um grito de alerta Precisa cuidado pra não acabar! Nessa jornada cada um sentirá no coração Um amor infinito que não se calará Até que se vá o último bastião Na luta pela preservação E seguiremos em marcha Em defesa do nosso lugar Ô, ô, ô, flor matizada! Ô, ô, ô Amazônia nossa luta! Inspiração do cancioneiro Nosso mundo, nosso chão! Um tesouro relicário Santuário em sinfonia Onde voa o imaginário Desse sonho cirandeiro Ô, ô, ô, ô flor matizada! Amazônia dos cantos, encantos, magia Amazônia dos bichos, dos pássaros, dos rios Amazônia do verde, azul, multicor Amazônia dos sonhos, da vida em poesia Berço da floresta, do gigante rio-mar Das lendas, mistérios, cantos ancestrais Onde vejo a mãe d'água, Boi Açú, Boi-tá-tá E a onça pintada, realeza dos animais Terra de indígenas, caboclos, cabanos Mestiços Terra de todos, de tantos Antônios e Chicos, amazonas morenas Bentas, Josés e Marias, Lenas e Madalenas Amazônia nossa luta! Inspiração do cancioneiro Nosso mundo, nosso chão! Um tesouro relicário Santuário em sinfonia Onde voa o imaginário Desse sonho cirandeiro Amazônia nossa luta! Inspiração do cancioneiro Nosso mundo, nosso chão! Um tesouro relicário Santuário em sinfonia Onde voa o imaginário Desse sonho cirandeiro Amazônia! Nossa luta! Amazônia! Nosso chão! Amazônia, Amazônia! Desse sonho cirandeiro Ô, ô, ô, ô flor matizada! Ô, ô, ô, ô flor matizada!