A sabedoria milenar Ensina o caboclo a aguardar O ciclo da praga a encerrar Brota o verde nasce a esperança As águas se vão vem a bonança E tempo de estiagem Terra de várzea a plantação Antes que a seca nós consuma Nós alegra o coração Revela nutrindo a terra Seus segredos brotaram Vem ver, (vem ver) Os raios do Sol emoldurado o arrebol Vem ver, (vem ver) Os fachos de luz refletindo nas águas O alvorecer Nem tudo são flores, das folhas horrores Praga da várzea, lagarta maldita Brota da terra praga medonha Praga da seca subterrânea No bailado dos ventos, as folhas se vão Levando consigo toda a incerteza É no dia seguinte a mãe natureza Revela o ciclo de rara beleza Se foi a estiagem, vai embora a tristeza! Vem ver, (vem ver) Os raios do Sol emoldurado o arrebol Vem ver, (vem ver) Os fachos de luz refletindo nas águas O alvorecer