No axé do meu samba, seu nome é sagrado Na fé, no recado, no som do tambor Tupy canta forte: Ô sorte! Wilson das Neves chegou Num mosaico de lembranças Desde criança o menino aprontou Guiado pelas folhas de Ossaim Nas águas da Oxum se batizou Ora iê iê o minha mãe O dom da arte irradia No ganha pão a melodia Do atabaque a bateria Dobre o rum Ogã, que o malandro chegou Na ginga do samba o gênio imortal De azul e branco o talento musical Ritmando o nosso carnaval Cantor, compositor, baterista consagrado Levado por bituca aprendeu Lembrando a jazz band a saudade bateu Carioca, rubro negro, imperiano O bisavô encantado Ganhou o mundo e hoje vem Receber os nossos parabéns!