Maldita cruz, a acolher o Santo nu, que ousadia Maldita cruz, foi dar firmeza aqueles cravos que o atravessaram Maldita cruz, que se interpôs, e executou o homem calado Maldita cruz, que o expôs, de tal maneira, inexplicável Você foi a tranca sempre aberta Foi o fim do olho por olho O caminho mais cruel Você quis matar, mas Ele não morreu Quis encerrar, mas Ele não cedeu Quis enterrar, mas Ele reviveu! Maldita cruz, que permitiu, à homens falhos, d’Ele zombarem Maldita cruz, que então expôs o lado frágil, do carpinteiro Maldita cruz, que execrou, sem um clamor, o mestre amado Maldita cruz, se apresentou, matou o Rei, que não calou