Trágico

Conecta Drama

Composición de: Danilo Conecta Drama/Cria Da Quebra
Colhendo fruto do medo, plantando receio, nego
Vai vendo, limpando o sangue
Escorrendo entre os dedo da mão
Meu coração aperta toda mão que alguém puxa o cão
Proteção ao anjo bom

Campo de concentração tem bloqueio na entrada
Intuição não falha vão subir pela escada
Os cana mata, a coca mata, a puta arrasta, a mídia abraça
Nós chora ouvindo os trauma enchendo os tambor de bala

Mó cota, mó cara, o que tenho escrito em página
Revelações frustradas em silêncio da madrugada
Com os parças querendo hits, requinte cruel
Para mim confuso observando flores mortas no jardim

Já quis ouro que atrai, mas vi que Judas trai
E de nós quantos que vai, sem vida não volta mais
Os pais da minha idade privados da liberdade
Não viram outra opção no olhar frio da humanidade

Não é cotas em faculdade, nem copa em país falido
É menos dedo no gatilho e mais livro educativo
Criança levando tiro, mas isso não comoveu
Vai sentir o gosto do fel quando o próximo for no teu

E eu vou prosseguir na fé pro exemplo manter intacto
Ciente em boa parte também desejo o fracasso
Os laços que fiz em vida foi legítima defesa
Do jeito de compensaram o que morreu com a tristeza

Certeza que a vida cobra, no sorriso veneno de cobra
Vejo serpentes camuflada no buquê de rosas
O tempo é justo melhor prova concreta
E tudo que não agrega igual poeira o vento leva
Pra longe

Vejo horizontes cinzento, distante
Abatido sem motivo, nada vai ser como antes
Que cortam os traçante nuvens carregadas que armazena
Deixar a chuva lavar o sangue da ponto. 50

Entenda!
Mundo que vivo não é fantástico, encantado
Tarado em busão lotado devia ser esquartejado
Caralho, eu tenho ódio injetado e não era assim
O que aconteceu comigo, eu só queria ser feliz

Sentimento no papel escorrendo da ponta 'Bic
Compondo versos triste que não se encontra em vitrine
O filme daria vários só não mudaram o cenário
Moleque sendo alvejado, estudante uniformizado

Trágico, luto, bares lotados, internauta indignado
Celular na mão todos são revolucionários
Fácil por trás da tela ser combatente de guerra
Escrevendo palavras bela quando não falta em panela
Comida

Sou homicida de festas decorativas
Antipático sem 'Glitter nem brilho de 'Purpurina
Doutrina sendo exercida sem fama em anonimato
Escrevendo a dor no peito pra poder juntar os pedaços

Tive abraços que senti na pele o frio do iceberg
Era a vida me ensinando o que não mata, fortalece
As teses em teoria periferia seria
Refúgio para escravizados de lucro pra hierarquia

Cê via, as bala, fita, os bicho, o mofo na telha
Não via, convicção no olhar que havia tristeza, firmeza
Nós tá no jogo, aposta é alta paga o dobro
Pra recomeçar comigo no fundo dos calabouço

São poucos, mas verdadeiros quando o assunto é financeiro
Que até hoje não entenderam que a postura não tem preço
Herdeiro dos pesadelo sob ataque de morteiro
Na lista dos odiado lembrado tamo em primeiro
Trágico

Vivi com doze o que eles nem com trinta
Cenário ainda grita sem chances de voltar atrás
Com as mesmas fitas que ainda instiga os exemplos que nós tinha
E morreu na falha de um plano aparentemente eficaz

Virando as noites acordado
Problemas pessoais ainda nos privam de sonhar
Bem-vindo a geração que arrota revolução
E troca a atenção dos filhos por celular

Instinto de elogio, olhares julgam e dizem muito, enfim
Se vendem letras trágicas se pá se inspiraram em mim
Insulto foi mais próximo do afago debatendo
Com a sutura por ser intimo dos rasgos sim

Se pá o grito do pavor, ódio e desespero
Onde triste é a vida e nós insiste em só chorar no enterro
Aqui o tempo só me fez pior, confete não alimenta o ego
Aplauso não livrou o meu do pó

Intimo de luto e frustração vendo de baixo a perspectiva
Não se enquadra só em arte
Carrego como fardo versos tristes arranquei de mim
O que vários do'cês se esforçam pra fazer parte

Conheço a posição de quem apanha
A vida compõe em cicatriz hereditário meu embate
Não vim para ser exemplo dos teus filhos
Então tampa o rosto deles que agora nossa vez é de quem bate

Treinando o jab nas pontas de faca, sósia da dor
Contraditório pregar paz e amor
Vendo a nova geração romantizar suicídio, depressão
E crescer dando murro em professor

Nutrido de fé pra continuar vivo
Lotado de pecado, o exemplo a não ser seguido
Não pelo que escrevi ou versos que rimei
Sim pelas fitas que vi e vivi, e por bem ainda omito

Me odeie mais do que cê já me amou
Tempo tem dessas fita venho de onde o choro não comove
Vivendo pra ver Natal saciado
Por brinquedo descartável das lojas de $1, 99

No fim ainda me vejo nos esgoto turvo
Reconheço a aparência no reflexo
Bem mais que critica e elogio lágrimas não surte efeito
E pobreza aqui não se resume só em verso

Carrego eles como se fossem filhos
Se pá em algum momento minimiza minhas frustação
E a fuga por hoje, entender os motivos do abraço
De quem amo vivo, nunca ter sido em vão
Presente da vida

Nunca teve a ver com ego refém de coitadismo algum
Merecedor rotulado ao fracasso
Porque te induziram a crer que tirar tua mãe da merda
Se não for pelo modo que eles aceita tá errado

Foda-se, com o tempo mudei minhas prioridades
Soco é sincero, beijo remete trairagem
Sozinho nos venenos há um tempo atrás
Me fez apto a gritar o que cês acha tanto faz

Fadado ao fracasso já me vale as letras
Se o tiro no próprio pé cravasse algo na cabeça
Quem precisava ouvir infelizmente não consome
Enquanto a falsa intimidade deu a luz a muito homem

Sei que o tempo me moldou pros inimigos
E só, o fim da vida diz quem é amigo
Eis que os vira-lata montou sua própria matilha
E meu lado passional hoje só remete a família

Sem rastro algum para poder ser cobrado
Agradeço aos pais pelos conselhos, aprendi na sova
Na podridão a vida me ensinou família única riqueza
Que a gente trás do berço e leva pra cova

Valores alterados, beijos não dados jamais
Descredibilizam ou te faz contraditor
A vida permitiu, reconhece os erros, tio
E transforma em ídolos quem sempre te amou

Coveiro dos próprios sonhos reconheço pelos traços
Olhar perdido, aceitação em ser frustrado
Com treze uma 22 na cinta, com short velho
Sem elástico, amarrado com cadarço

Anônimo pique alcoólatra que quer vencer o vício
Com letras que parecem carta de suicídio
De onde herdei o prejuízo na fé que invisto e vi
Que boas ações dependiam se fossem vistos

Cês vão me odiar mais um pouquinho
Se a dependência for o motivo que cês quer: Tó!
Não desmente uma vírgula que eu tenho escrito
Abro mão do ego hoje por um abraço da minha vó

A audiência que cês tanto se arreganha não me habita
Vitória pra mim hoje é outras fita
Cheguei por orgulho e suor
Mesmo não sendo um dos melhor
Longe de qualquer protagonismo, pique Vegeta
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