Tô criado morcegos Meus radares pifaram Ando em vôo meio cego Minhas antenas captaram Lembranças quase eternas De inuteis estacas do nada Morcegos na madrugada Voam por minhas cavernas Por minhas cavernas Tô criando morcegos Aranhas, roedores e esquilos Inúteis como espelho Em castelo de vampiros Na amazonia, nos Andes Na Transilvânia, nos Mangues Morcegos de pressas vorazes Sugam meus bancos de sangue