Quando você cai nas armadilhas que você próprio armou Quando você se ilude com aquilo que sempre amou Quando você não consegue lidar com o que restou Quando você não se satisfaz com o que sobrou Os olhos te julgam sem apurar as provas As certezas se transfiguram em dúvidas novas E o que te sobra? Quando você pensa que nunca se superou Quando você é vítima do que nunca atacou Te inflige à soltar um gemido Quando se atiça de injustiça! Sua voz se cala Em meio à sua pequenez Desiste de tentar mais uma vez O que te faz crescer É o que te faz morrer Sem saber